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Engolir o boi
O servente Wellington Ferreira da Silva, 22 anos, trabalha do Arruda. Neste domingo, no entanto, estará na Ilha do Retiro. ´A gente sempre complica a vida do Sport e domingo não vai ser diferente. Vamos vencer. Já engolimos o Leão. Agora, vamos engolir o boi e o que mais eles inventarem`, adiantou ele, que herdou do pai o gosto pelas três cores e ficou ainda mais confiante no time após a vitória sobre o São Paulo, na última quarta-feira.
História diferente
´Só perco clássico quando a mulher não deixa.` A frase é do estudante Hugo Costa, 27 anos. Ele é daqueles torcedores que nunca deixou de acreditar no Santa Cruz, mesmo com toda maré de maus resultados que o time colecionou nos últimos anos. Está otimista quanto ao clássico. ´Antes eles dominavam, mas agora a história mudou`, avaliou. Hugo espera ansioso o nascimento da primeira filha, previsto para julho. Uma tricolor, com certeza.
Á frente do rival
A confiança em um bom desempenho do Santa Cruz diante do Sport impera no funcionário público Clodoaldo Ferreira de Oliveira, 37 anos. Os tempos são outros. ´Antes a gente tinha que olhar para a frente para enxergar o Sport. Agora olhamos para trás. Eles que quebrem a cabeça para saber como vão parar a gente. Quero o time deles completo`, avisou. ´Tenho muito orgulho de ser tricolor. É uma paixão que independe de classe`, acrescentou.
Não ganha se não quiser
O aposentado Jonas Simões, 68 anos, conhece o Santa Cruz há muito tempo. Tem 19 filhos, todos tricolores, e acredita que o Santa Cruz tem plenas condições de vencer. Mas aceita o empate. ´Ganhar deles é sempre bom. Mas se o técnico Zé Teodoro achar melhor os meninos não correrem muito por causa do jogo da volta na Copa do Brasil contra o São Paulo, vou entender. Um empate não prejudica em nada no Pernambucano`, argumentou.
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